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Guyzelh Ramos esclarece sua detenção: “Foi uma experiência necessária para eu perceber que não desejo voltar lá”

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O promotor de eventos Guyzelh Ramos falou publicamente nesta quarta-feira, 22 de março, sobre sua detenção em Moçambique e atualização do processo na justiça. Durante uma live com o cantor angolano Preto Show, Guyzelh admitiu ter passado dias na prisão, mas não detalhou o motivo do processo. Ele reiterou sua inocência e afirmou que o caso está sendo tratado pela justiça.

Guyzelh Ramos esclarece sua detenção

Guyzelh Ramos esclarece detenção em Moçambique em live com cantor angolano Preto Show

 

“Os problemas foram feitos para serem enfrentados e encarados, e não fugir deles. Foi uma experiência que eu precisava sentir para poder saber que lá eu não quero voltar”, começou por declarar o promotor de eventos que admitiu ter sido preso e que não tem necessidade de esconder os factos. “É como tudo mano, não vou tentar fingir ou criar uma nuvem que não existe.

Tem o processo que está a correr, tenho a voz para dizer que sou inocente, mas temos que deixar a justiça moçambicana fazer o seu trabalho. Dada a experiência que vivi, digo a todos ‘na vida eu não devo cometer erros, falhar, ser criminoso e cometer coisas negativas”, disse.

Ao lado da sua esposa, Ramos, endereçou um pedido de desculpas a família da jovem envolvida por passar por todo esse problema, e em especial a mesma.

“A justiça foi de acordo aos factos e teve o que teve. Eu tive a caução, a situação ainda não terminou continuamos no processo, desde já pedir desculpas a família da jovem que está no processo, eles independentemente de qualquer coisa não têm culpa de estar a sofrer com essa situação toda.

Eu peço desculpas ao lado da minha esposa, apesar de eu saber que sou inocente, e mesmo assim por estarmos todos envolvidos no problema, e é uma coisa desnecessária, ninguém tinha de estar a passar por isso. Peço desculpas até a própria jovem, ela sabe a verdade, assim como eu, nos somos jovens e temos que viver a vida e olhar para as coisas de uma forma diferente e não como um problema”, disse.

 

Por: Felisberto Baca